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Novos caminhos para os jogos eletrônicos no Amapá

Por Cássia Lima


Mercado de eSports chegou com força total realizando competições e oferecendo premiação para os players da modalidade, além de novas profissões. Foto: Arquivo da Federação Amapaense de Esportes Eletrônicos

Os videogames tradicionais estão em nossa sociedade há anos e seu principal objetivo sempre foi entreter. Valores positivos e negativos tem sido associado aos games, como vícios ou como atividade que promove a violência entre os jovens que praticam. Mas o esporte também auxilia na concentração, raciocínio logico, coordenação motora, memorização, promove trabalho em equipe, estratégias e liderança. No Amapá, a Federação Amapaense de Esportes Eletrônicos (FEAPEE) busca fomentar a modalidade como profissão.


A Federação é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, não governamental, de caráter desportivo, paradesportivo, socioambiental e cultural, que administra o Esporte Eletrônico no estado do Amapá. Já possui filiação com a Confederação Brasileira do Desporto Eletrônico – CBDEL, filiada as federações internacionais e ao Comitê Olímpico Internacional.


Federação já realiza campeonatos para jogadores profissionais e amadores: fomento aos esporte feminino é uma das bandeiras. Foto: Arquivo FEAPEE

De acordo com o presidente, Ícaro Maciel, dentre as novas possibilidades estão o fomento a novos federados, competições oficiais no Amapá e a busca de incentivos para os jogadores do Amapá.


Conseguimos que nossa Federação seja reconhecida como entidade pública por meio de um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa do Amapá, e estamos buscando recursos e parcerias para os jogadores representarem o Amapá em competições nacionais e internacionais”, enfatizou.


Federação já conseguiu aprovação como entidade pública por meio de um projeto de lei, aprovado na Assembleia Legislativa do Amapá. FoFoto: Arquivo FEAPEE

D entre as ações do último ano, estão as portarias emitidas pela presidência, além de certificados e lista de federados, facilidades com descontos em serviços de nossos patrocinadores. Mas a realidade exige muito mais.


Ainda temos muita dificuldade de patrocínio, a própria internet não ajuda e existe um preconceito que a modalidade fomenta a violência, mas é pura inverdade. Para nós, o esporte deve ser com respeito na tv e fora dela”, disse o jogador Paulo Augusto Lourenço, de 24 anos.


Ele é jogador de eSports desde os 15 anos de idade e já disputou o campeonato nacional de Raimbowsix, tornando-o conhecido em todo o Brasil. Ele faz parte de um grande grupo com mais de 800 jogadores de esportes eletrônicos que representam o Amapá pela federação e de forma autônoma, mesmo sem patrocínio ou grandes investimentos.


Presidente da Federação, Ícaro Maciel, em discurso na Assembleia Legislativa. Foto: Arquivo FEAPEE

A meta desses jogadores profissionais é conseguir por meio da bancada federal do Amapá que o Estado entre no Plano Nacional do Desporto com recursos, sede e investimentos.


A Federação já realizou viagens e reuniu com alguns parlamentares, precisamos de muito, mas ainda esbarramos na lei, ou falta dela, para regularizar o esporte no Amapá”, explicou o presidente.


Para isso, é importante que as famílias, empresários e o governo se conscientizem e se comprometam com a formação de profissionais do setor público para aplicar a gamificação em outras disciplinas para promover jogos como esportes eletrônicos educativos e inclusivos.


Essas pautas dos jogadores amapaenses já são realidade no Brasil, nas regiões sul, sudeste e nordeste. Leis já foram aplicadas que defendem o uso de jogos eletrônicos no curso escolar, do primário até o ensino médio, com o interesse de promover de forma lúdica uma melhor forma de aprendizado usando a tecnologia, assim desenvolvendo mais rápido a educação da criança e dos jovens.

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