Acadêmicas de Jornalismo, em sua segunda graduação, contam os motivos dessa escolha e o que esperam para o futuro.
Por Anna Clara Trindade
É comum encontrar profissionais com mais de uma graduação. Alguns atuam em apenas uma das áreas ou em todas. E há aqueles que decidem não seguir nenhuma dessas carreiras e estão sempre buscando mais.
Mas o que leva esses profissionais a trilharem caminhos alternativos? Não estão satisfeitos com a primeira escolha ou apenas optam por buscar novas áreas de conhecimento e formação? Duas acadêmicas de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Jhenifer Lisboa e Aretusa Fernandes, responderam essas e várias outras perguntas.
Jhenifer Lisboa tem 29 anos e já é graduada em Direito e pós-graduada em Direito do Trabalho e Direito Previdenciário. A acadêmica conta que sempre gostou de se comunicar e se posicionar e, por isso, escolheu Jornalismo. Atualmente, cursa o 6º semestre.
Da mesma maneira, Aretusa Fernandes formou-se em 2012 em Pedagogia e fez pós-graduação em Educação Especial e Inclusiva e, hoje, atua como professora do ensino fundamental. Decidiu cursar Jornalismo para, segundo ela, se “completar, manter viva e concentrada em seus objetivos”.
Para a professora, a principal diferença entre seus cursos de formação é o público, pois, como jornalista, terá que lidar com todo e qualquer público. Por outro lado, Jhenifer aponta como diferença significativa o fato do Direito ser da área jurídica e o Jornalismo, da comunicação. Entretanto, “caminham entre si. Confiança, ética e comunicação são pontos em comum”, afirma.
Ambas garantem que almejam um futuro no qual sejam boas profissionais em suas respectivas áreas. Jhenifer deseja ser uma referência para as pessoas e reconhecida por seu trabalho primoroso. Igualmente, Aretusa pretende continuar na educação e, como jornalista, levar informação ao público. Segundo ela, “tudo é uma construção contínua e cheia de desafios”.
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