A iniciativa tem a finalidade de promover, interagir e integrar políticas públicas de meio ambiente

Nesse mês de junho a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) pelo sexto ano consecutivo realiza o programa ‘Junho Verde’. A ação promove um canal de diálogo permanente entre os atores sociais – poder público, iniciativa privada e comunidade, com o intuito de estabelecer políticas públicas voltadas à educação ambiental. O mês comemorativo em alusão a data definida na Primeira Conferência das Nações Unidas em Estocolmo em 1972, mais conhecida Conferência de Estocolmo instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho).

O projeto Junho Verde está realizando a campanha ‘Plante uma árvore, plante esperança!’ em três etapas: a primeira a ideia e ação de planta, a segunda registrar e mandar uma imagem para o portal Junho Verde, e a terceira de mostrar nova imagem da planta. Em 2022 a SEMA planeja publicar o resultado da campanha de 2021 no mesmo site.

Airá Pereira Santana, coordenador do Coordenadoria de Estudos, Educação Ambiental e Acervo (CEEA), explica que nessa edição a principal direção é o foco nas “entregas”, produtos e serviços da SEMA. Há dois anos houve uma restruturação administrativa motivada pela fusão de três órgãos – SEMA, Instituto Municipal de Administração Pública (IMAP) e Instituto Estadual de Florestas (IEF).
Segundo Airá “dentro dessa nova estruturação, tem uma estrutura denominada Coordenaria de Estudos, Educação Ambiental e Acervo – CEEA, a qual dentre suas funções está na condução da política de educação ambiental no Estado do Amapá. Para promover ações que atuem na sensibilização, consciência ambiental e medidas efetivas de melhoria da qualidade de vida”. Por conta da pandemia do coronavírus, a equipe vem trabalhando de forma remota ou híbrida, procurando acessar as ferramentas disponíveis como mídias sociais, google e zoom.
“O papel da educação ambiental é realizar o canal de comunicação, convidando os seres humanos a refletir suas ações, interferências e contribuições do uso do meio ambiente, para que assumam responsabilidade” ressalta o coordenador.


Alana Soares, coordenadora do curso de Engenharia Agrônoma e docente do curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Amapá (UEAP) explica que a arborização urbana começa a partir dos cidadãos que escolhem plantar nas suas casas. “Apesar de estarmos no coração da Amazônia a cidade de Macapá ainda é pouco arborizada”. E afirma “precisamos plantar de tudo, porque quanto mais diversificada for a arborização urbana, melhor a qualidade das espécies, do meio ambiente e da captação de gás carbônico”.
Arborização com espécies pouco diversificadas com os mesmos problemas de praga e doenças, propiciando danos com parasitas, pois quanto menor a diversidade de espécies de plantas maior a proliferação microrganismos maléficos. A professora explica que as árvores servem como filtro dos poluentes, de acordo com ela: “ajuda a nossa respiração ao ter um índice melhor de poluente, diminui os ruídos sonoras. Uma cidade bem arborizada é visualmente melhor e mais confortável”.
É dever da população, também, realizar o plantio de árvores para contribuir com o equilíbrio ecológico, visando os inúmeros benefícios causados pela arborização efetiva de uma considerável diversidade de espécies. Preserve o meio ambiente e plante uma árvore.

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