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PRORROGADO ATÉ HOJE, SEGUNDA, 9 DE MARÇO A VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO NA UNIFAP

Projeto intitulado ‘Unifap no Combate ao Sarampo’ distribui doses da vacina para toda comunidade acadêmica.


Primeiro dia da ação foi no bloco do curso de Enfermagem.

Foto: Luiz Felype

Por Luiz Felype


Nos campi da Universidade Federal do Amapá, Marco Zero e Santana, é realizada a vacinação contra sarampo. No campus do Marco Zero, acontece na Biblioteca nos horários de 8h às 12h e das 14h às 18h; no campus Santana, acontece no auditório das 14h às 20h. Esta campanha começou na semana passada, nos dias 04, 05 e 06 de março. Docentes do curso de Enfermagem, da Universidade Federal do Amapá promovem a campanha de intensificação da vacina contra o sarampo na instituição em parceria com o Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde e Coordenação de Bacharelado em Enfermagem, com apoio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Prograd).


É necessário apresentar RG, cartão do SUS e carteira de vacinação. Quem não tiver o último documento poderá solicitar um novo cartão durante triagem.


Na quarta-feira, primeiro dia da campanha, as doses foram distribuídas no bloco do curso de Enfermagem. Na quinta-feira (05) foram distribuídas no DCET. E na sexta-feira (06), último dia da campanha, as equipes estiveram no Bloco de Educação à Distância. Professores, técnicos da universidade, colaboradores, motoristas e demais funcionários procuraram os pontos de distribuição.



Antes de tomar a vacina, o paciente fornece informações para preencher uma ficha. Foto: Luiz Felype


De acordo com o professor do curso de Enfermagem, Clodoaldo Cortês, houve um caso suspeito envolvendo uma estudante de Enfermagem da Unifap, que segue em fase investigação pela Secretaria Municipal da Saúde e Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). “A aluna foi notificada e as precauções tomadas. O sarampo é uma doença altamente contagiosa. A transmissão é fácil. Se dá através das gotículas orais, através do espirrar, do tossir, através da fala, do respirar. Então o contágio é alto e fácil”.



Clodoaldo Cortês. “Não é só para aluno. É para aluno, professor, técnicos da universidade, colaboradores, serviços de manutenção, motoristas, serviços gerais, serviço de apoio, é para toda comunidade”. Foto: Luiz Felype


“Ela relatou que viajou para um município do Pará e quando retornou de lá o médico teve a primeira hipótese diagnóstica de sarampo. E ao chegar aqui a coordenação de enfermagem mobilizou o Departamento de Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde e a SVS. Ela está fora do campus. Mas, como medida de proteção à comunidade e prevenção, nós pensamos junto com a SVS, o município e a nossa policlínica da Universidade essa ação intensiva de vacinação para comunidade acadêmica”, afirma o docente que recomenda evitar aglomerações como forma de prevenção.


A professora do colegiado de Administração, Lúcia Chaves, teve problemas de saúde no ano passado. Pensando na imunização e prevenção, a docente tomou vacina e achou importante aproveitar a oportunidade por conta das pessoas terem dificuldades em conseguir tomar a dose da medicação em outros órgãos de saúde.


“Eu peço que todos, toda comunidade acadêmica venha tomar essa vacina porque realmente é importante. A gente precisa. Sabemos que a questão da saúde pública é muito complicada, é difícil. Eu sou casada com um médico, e sei como funciona, da dificuldade de não ter. Muitas pessoas não conseguem chegar nessas instituições pela questão da parte médica. Então já que a universidade está promovendo, a gente convida todos para participarem”, declara a docente.



Professora do curso de Administração, Lúcia Chaves. Foto: Luiz Felype


O QUE É O SARAMPO?

É uma doença infectocontagiosa transmitida por gotículas respiratórias ao tossir ou espirrar. Os sintomas são febre, tosse persistente, coriza, congestão nasal, irritação ocular, mal-estar intenso e presença de manchas vermelhas pelo corpo que começam pela face, toráx e se espalham para outros membros do corpo. Nos casos mais graves o infectado poderá contrair pneumonia, podendo levar à morte. Mesma a doença sendo comum na infância, as complicações atingem pessoas de qualquer idade.

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