Projeto intitulado ‘Unifap no Combate ao Sarampo’ distribui doses da vacina para toda comunidade acadêmica.
Primeiro dia da ação foi no bloco do curso de Enfermagem.
Foto: Luiz Felype
Por Luiz Felype
Nos campi da Universidade Federal do Amapá, Marco Zero e Santana, é realizada a vacinação contra sarampo. No campus do Marco Zero, acontece na Biblioteca nos horários de 8h às 12h e das 14h às 18h; no campus Santana, acontece no auditório das 14h às 20h. Esta campanha começou na semana passada, nos dias 04, 05 e 06 de março. Docentes do curso de Enfermagem, da Universidade Federal do Amapá promovem a campanha de intensificação da vacina contra o sarampo na instituição em parceria com o Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde e Coordenação de Bacharelado em Enfermagem, com apoio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Prograd).
É necessário apresentar RG, cartão do SUS e carteira de vacinação. Quem não tiver o último documento poderá solicitar um novo cartão durante triagem.
Na quarta-feira, primeiro dia da campanha, as doses foram distribuídas no bloco do curso de Enfermagem. Na quinta-feira (05) foram distribuídas no DCET. E na sexta-feira (06), último dia da campanha, as equipes estiveram no Bloco de Educação à Distância. Professores, técnicos da universidade, colaboradores, motoristas e demais funcionários procuraram os pontos de distribuição.
Antes de tomar a vacina, o paciente fornece informações para preencher uma ficha. Foto: Luiz Felype
De acordo com o professor do curso de Enfermagem, Clodoaldo Cortês, houve um caso suspeito envolvendo uma estudante de Enfermagem da Unifap, que segue em fase investigação pela Secretaria Municipal da Saúde e Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). “A aluna foi notificada e as precauções tomadas. O sarampo é uma doença altamente contagiosa. A transmissão é fácil. Se dá através das gotículas orais, através do espirrar, do tossir, através da fala, do respirar. Então o contágio é alto e fácil”.
Clodoaldo Cortês. “Não é só para aluno. É para aluno, professor, técnicos da universidade, colaboradores, serviços de manutenção, motoristas, serviços gerais, serviço de apoio, é para toda comunidade”. Foto: Luiz Felype
“Ela relatou que viajou para um município do Pará e quando retornou de lá o médico teve a primeira hipótese diagnóstica de sarampo. E ao chegar aqui a coordenação de enfermagem mobilizou o Departamento de Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde e a SVS. Ela está fora do campus. Mas, como medida de proteção à comunidade e prevenção, nós pensamos junto com a SVS, o município e a nossa policlínica da Universidade essa ação intensiva de vacinação para comunidade acadêmica”, afirma o docente que recomenda evitar aglomerações como forma de prevenção.
A professora do colegiado de Administração, Lúcia Chaves, teve problemas de saúde no ano passado. Pensando na imunização e prevenção, a docente tomou vacina e achou importante aproveitar a oportunidade por conta das pessoas terem dificuldades em conseguir tomar a dose da medicação em outros órgãos de saúde.
“Eu peço que todos, toda comunidade acadêmica venha tomar essa vacina porque realmente é importante. A gente precisa. Sabemos que a questão da saúde pública é muito complicada, é difícil. Eu sou casada com um médico, e sei como funciona, da dificuldade de não ter. Muitas pessoas não conseguem chegar nessas instituições pela questão da parte médica. Então já que a universidade está promovendo, a gente convida todos para participarem”, declara a docente.
Professora do curso de Administração, Lúcia Chaves. Foto: Luiz Felype
O QUE É O SARAMPO?
É uma doença infectocontagiosa transmitida por gotículas respiratórias ao tossir ou espirrar. Os sintomas são febre, tosse persistente, coriza, congestão nasal, irritação ocular, mal-estar intenso e presença de manchas vermelhas pelo corpo que começam pela face, toráx e se espalham para outros membros do corpo. Nos casos mais graves o infectado poderá contrair pneumonia, podendo levar à morte. Mesma a doença sendo comum na infância, as complicações atingem pessoas de qualquer idade.
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