Por Lylian Rodrigues
O curso de Ciências da Computação promoveu em setembro a “oficina de lógica e programação” para alunas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, entre 11 e 14 anos, de escolas públicas. Foi um sucesso. “A procura foi bem intensa, os pais entraram em contato, alguns vinham até a universidade, enviavam mensagens nas redes sociais. Tivemos mais de 100 meninas inscritas, o que é muito mais do que a gente esperava. Infelizmente só pudemos selecionar 40 meninas”, nos explica a professora Patrícia Araújo, umas das coordenadoras do curso.
Foram quatro encontros para desenvolver diferentes competências, a mais importante é saber que as meninas podem fazer computação. Apesar da chegada tímida, ao final elas já estavam participativas e integradas. Esta é uma experiência de empoderamento. A área da computação tem um domínio de profissionais homens e a oficina mostra que elas podem fazer, não para ter medo.
O curso foi dividido em três módulos: nos dois primeiros encontros trataram da lógica de programação, como pensar para fazer um programa de computador ou aplicativo de celular; os dois segundos encontros focaram em programação android e aplicativo para celular, usando ferramentas lúdicas para crianças, chamadas blocos; e o último módulo foi a programação hard win, que é a plaquinha que permite fazer robôs por exemplo, ascender e desligar um led com sensor de movimento.
“A gente quer atingir o maio número de meninas, queremos mesmo chegar ao ensino médio além do fundamental, quando elas já estão pensando nas carreiras. Ano que vem pretendemos entrar nas escolas, levar o curso até elas”, conta Patrícia sobre a permanência e ampliação da atividade. As escolas podem procurar o curso de Ciências da Computação na Unifap ou as professoras do projeto para integrar o currículo da sua escola.
O projeto “Meninas na Computação” é coordenado pelas docentes Patrícia de Araújo de Oliveira e Fernanda Smith Neves Corrêa, do Curso de Ciências da Computação da UNIFAP. A AGCOM aguarda saber das próximas turmas e do crescimento de meninas na computação. Chamem a gente para fazer a cobertura destas atividades e promover o empoderamento destas e muitas outras meninas.
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