Colegiado do curso de Engenharia Elétrica integra parceria com Organização Mundial para avanços tecnológicos em benefício humanitário.
Por Luiz Felype
Por iniciativa discente, com aprovação da coordenação do curso, a Universidade Federal do Amapá passa a compor uma rede de integração de ações de pesquisa, extensão, troca de conhecimentos, interação de culturas com foco na melhoria dos processos e estudos relacionados à eletricidade e áreas afins, tanto para indústria quanto para sociedade.
A live inaugural ocorreu na última quarta-feira (02) e está disponível no canal do YouTube – Arte: Ramo Estudantil IEEE Unifap
Na última quarta-feira (02), o curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Amapá realizou uma live de inauguração do Ramo Estudantil, que é uma unidade organizacional do Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), que tem como objetivo oferecer para nosso estado vantagens educacionais, técnicas e profissionais por meio de projetos especiais, atividades, reuniões e visitas técnicas.
O IEEE é uma organização mundial com foco no avanço tecnológico em benefício da humanidade, atuando em projetos sociais, pesquisas técnicas, padronização, disseminação do conhecimento e promoção das grandes áreas da Engenharia Elétrica e afins, além de contar com uma rede de contatos, congressos e um banco de dados de artigos e materiais essenciais para o aperfeiçoamento de qualquer profissional da área.
A live foi organizada para a comunidade acadêmica em geral, “pois apesar do nome do instituto parecer que é apenas para pessoas da área de Engenharia Elétrica, ele não é. Envolve outras áreas como Ciências Físicas, Ciências Biológicas, Medicina e Educação”, informa a Presidente do Ramo Estudantil IEEE Unifap, Amanda Fernandes.
Durante o evento, ocorreu uma mesa redonda que contou com a participação de professores e membros que compartilharam com o público a experiência de fazer parte da organização.
Participaram da live o Prof. Dr. Douglas Oliveira – Conselheiro do Ramos Estudantil; Prof. Rodrigo Ramos – Sênior Member do IEEE; Prof. José Oniram – Presidente do IEEE seção Centro-Norte Brasil e Flávia Dias – Representante Estudantil do Instituto na seção Centro-Norte Brasil – Foto: Reprodução
“O lema do IEEE é tecnologia avançada para humanidade e isso está muito ligado à criação de um Ramo Estudantil na UNIFAP. É um grande passo para que cada vez mais possamos desenvolver projetos que têm impacto na sociedade, coisa que eu particularmente acredito ser fundamental em uma universidade pública”, afirma Amanda Fernandes, que também enfatizou sobre o elo da Universidade com o Instituto para promover à comunidade acadêmica acesso a um material de “qualidade altíssima”. Todos sairão do ensino superior mais capacitados para exercício das profissões.
Outra novidade foi o anúncio da abertura do Womem In Engineering (WiE), no qual mulheres desenvolverão projetos “que busquem promover uma maior participação nas engenharias e nas exatas de modo geral. A participação de mulheres nesse tipo de evento é sempre muito importante, principalmente para nós que somos de uma área predominantemente masculina”, diz Fernandes.
O Conselheiro do Ramo Estudantil IEEE Unifap, Prof. Dr. Douglas de Oliveira, ressaltou que o processo de internacionalização da Universidade é importante, uma vez que o Instituto possui seções e Ramos Estudantis por todo mundo. “A Unifap se tornando um ponto integrante do IEEE, passa a compor uma rede de integração de ações de pesquisa, extensão, troca de conhecimentos, interação de culturas com foco na melhoria dos processos e estudos relacionados a eletricidade e áreas afins. Tanto para indústria, quanto para a sociedade”. Douglas destacou que o IEEE Unifap tem estratégia estruturada em três pilares:
Formação profissional com palestras, minicursos e pesquisa;
Ações extensionistas com foco social e uso racional da eletricidade;
Integração acadêmica de diversas áreas.
Qualquer área do conhecimento possui vínculos diretos e indiretos com ações e áreas de estudo da organização, de acordo com o conselheiro do Ramo Estudantil. “As ciências exatas como um todo, estão dentro do escopo do IEEE: Física, Computação, Química, Matemática, todas as engenharias. Logicamente, a ligação é feita por meio dos temas de eletricidade, magnetismo, automação e controle”, ressalta. Áreas de educação, Ciências Sociais Aplicadas e humanidades “se conectam pelo uso dessas tecnologias elétricas como ferramentas para execução das atividades”.
Douglas destacou que uma tendência mundial é o conceito de cidades inteligentes. Processos de controle, automação, inteligência artificial, fontes renováveis de energia e internet das coisas são elementos para melhorias da vida urbana, no campo e sustentabilidade. “E depende do conhecimento dos padrões sócio-culturais para uma otimização dessas cidades inteligentes”. Portanto, todo conhecimento é bem-vindo. Profissionais e estudantes de quaisquer áreas podem ser um membro, colaborador ou voluntário do ramo.
Oliveira acredita que a vinculação dos alunos e professores do Amapá com o IEEE pode alavancar o desenvolvimento científico regional, do ponto de vista acadêmico, tecnológico, da inovação e, também, do ponto de vista social. “O estado do Amapá, por ser um estado novo, necessita entrar no ciclo de desenvolvimento. Podendo fazer da maneira mais correta e sustentável devido bao grande potencial de crescimento”, finaliza.
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