Divertir-se em época de carnaval é importante, desde que seja de forma responsável e consciente com o ambiente.
Por Camila Biank
Dias 17 e 18 de fevereiro as escolas de samba de Macapá passaram pelo Sambódromo. Já foram quase três semanas e ainda existem resíduos da festa carnavalesca aguardando por ser coletado.
Acúmulo de lixo a céu aberto no Marco Zero, zona sul de Macapá. Foto: Lylian Rodrigues
Por conta da pandemia, foram dois anos sem Carnaval. Quando chegou fevereiro de 2023, as pessoas saíram às ruas para festejar, escolas de samba entraram em cena e as avenidas viraram cenários de diversas fantasias.
Algumas escolas de sambas em apresentação na pista do sambódromo- Marco Zero- Foto: Maurício Barbosa
Mesmo na diversão, um ponto muito importante não pode ser deixado de lado nesta época: conscientização ambiental. Ao final dos festejos, por dias restaram resíduos de fantasias e carros alegóricos. Hoje, quase três semanas após o fim dos desfiles, ainda estão lá restos de figurinos entre outros materiais, acumulado a outros lixos que foram descartados nas vias públicas como garrafa pet, latinhas de cerveja, garrafas de vidro, papéis e plásticos.
O Diretor do Departamento de Limpeza das Ruas, da Zeladoria Urbana de Macapá, Raimundo Nonato, diz que depois que as escolas de samba passam, em seguida a equipe de limpeza faz um arrastão e coleta os lixos jogados em vias públicas. “A questão dos restos de fantasias, ferro de carros alegóricos, isso aí cabe à cada escola de samba guardar ou reaproveitar. A responsabilidade da Secretária de Zeladoria Urbana é só na questão da limpeza das ruas que tem o desfile”, explica o diretor.
O presidente da Liga das Escolas de Samba (LIESAP), Jocildo Lemos, afirma não ter conhecimento sobre o lixo. “Esse descarte foi aquele que eu pedi para o Prefeito limpar, ele foi lá, bateu foto, tinha máquina, e deixou uma parte do material para trás”, declarou o presidente, que está ausente da cidade e garantiu que tratará da situação imediatamente.
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