Camila Biank
Acúmulo de lixo carnavalesco tem chamado atenção no Marco Zero
Atualizado: 8 de abr.
Divertir-se em época de carnaval é importante, desde que seja de forma responsável e consciente com o ambiente.
Por Camila Biank
Dias 17 e 18 de fevereiro as escolas de samba de Macapá passaram pelo Sambódromo. Já foram quase três semanas e ainda existem resíduos da festa carnavalesca aguardando por ser coletado.

Por conta da pandemia, foram dois anos sem Carnaval. Quando chegou fevereiro de 2023, as pessoas saíram às ruas para festejar, escolas de samba entraram em cena e as avenidas viraram cenários de diversas fantasias.

Mesmo na diversão, um ponto muito importante não pode ser deixado de lado nesta época: conscientização ambiental. Ao final dos festejos, por dias restaram resíduos de fantasias e carros alegóricos. Hoje, quase três semanas após o fim dos desfiles, ainda estão lá restos de figurinos entre outros materiais, acumulado a outros lixos que foram descartados nas vias públicas como garrafa pet, latinhas de cerveja, garrafas de vidro, papéis e plásticos.
O Diretor do Departamento de Limpeza das Ruas, da Zeladoria Urbana de Macapá, Raimundo Nonato, diz que depois que as escolas de samba passam, em seguida a equipe de limpeza faz um arrastão e coleta os lixos jogados em vias públicas. “A questão dos restos de fantasias, ferro de carros alegóricos, isso aí cabe à cada escola de samba guardar ou reaproveitar. A responsabilidade da Secretária de Zeladoria Urbana é só na questão da limpeza das ruas que tem o desfile”, explica o diretor.
O presidente da Liga das Escolas de Samba (LIESAP), Jocildo Lemos, afirma não ter conhecimento sobre o lixo. “Esse descarte foi aquele que eu pedi para o Prefeito limpar, ele foi lá, bateu foto, tinha máquina, e deixou uma parte do material para trás”, declarou o presidente, que está ausente da cidade e garantiu que tratará da situação imediatamente.